quinta-feira, 29 de novembro de 2007

ESCOLHER

Escolher

"Escolhe amar ... em vez de odiar.
Escolhe rir ... em vez de chorar.
Escolhe criar ... em vez de destruir.
Escolhe perseverar ... em vez de desistir.
Escolhe louvar ... em vez de difamar.
Escolhe esconder ... em vez de aparecer.
Escolhe elogiar ... em vez de criticar.
Escolhe aprender ... em vez de ensinar.
Escolhe curar ... em vez de ferir.
Escolhe dar ... em vez de receber.
Escolhe perdoar ... em vez de condenar.
Escolhe agir ... em vez de desistir.
Escolhe sofrer ... em vez de brigar.
Escolhe crescer ... em vez de apodrecer.
Escolhe calar ... em vez de impor.
Escolhe abençoar ... em vez de amaldiçoar.
Escolhe orar ... em vez de desesperar.
Escolhe morrer ... em vez de matar.
Escolhe crer ... em vez de duvidar.
Escolhe perder ... em vez de roubar.
Escolhe chorar ... em vez de ferir

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O FERREIRO



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" O ferreiro "
(Lynell Waterman)

Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e
dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara -- e que se compadecia de sua situação difícil -- comentou: "É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida
começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado .

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu
aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do
vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente .

O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou: As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de
espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser -- mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas" .


terça-feira, 27 de novembro de 2007

UMA FLOR RARA

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Angel


Rose " Uma flor rara "Rose
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Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um
marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego
que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.

O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo
isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo
o tempo e a sua vida estava deficitária em
algumas áreas.

Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava
dos filhos,se surgiam problemas, ela deixava de lado
o marido... E assim, as pessoas que ela amava eram
sempre deixadas para depois.

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe
deu um presente: uma flor muito cara e raríssima,
da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo.

E disse à ela: - Filha, esta flor vai te ajudar muito
mais do que você imagina! Você terá apenas que
regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes
conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em
troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era
de uma beleza sem igual.

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o
trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida,
que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.

Ela chegava em casa,olhava a flor e as flores ainda
estavam, lá, não mostravam sinal de fraqueza
ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas.

Então ela passava direto. Até que um dia, sem mais
nem menos, a flor morreu.

Ela chegou em casa e levou um susto!
Estava completamente morta, suas raízes estavam
ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas.

A jovem chorou muito, e contou a seu pai o
que havia acontecido. Seu pai então respondeu: - Eu
já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te
dar outra flor,porque não existe outra igual a essa,
ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua
família.

Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas
você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar
atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos
também morrem.

Você se acostumou a ver a flor sempre
lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu
de cuidar dela. Cuide das pessoas que você ama!

E você? Tem cuidado das bênçãos que Deus tem lhe
dado? Lembre-se da flor, pois como ela são as bênçãos
do Senhor: Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

MENSAGEM PARA O NATAL



~ Mensagem para o Natal ~

Natal é tempo de meditar...

É tempo de fazer uma viagem para dentro de si e promover um efetivo renascimento moral.

Foi para nos fazer melhores que o sábio Aniversariante, homenageado no Natal, veio à Terra.

Ele veio para nos ensinar sabedoria e o caminho para a felicidade...

Por isso é que Natal é tempo de gratidão, de reconhecimento, de pensar sobre seu verdadeiro significado...

Natal também é tempo de orar...

É tempo de abrir o coração e dizer, com a sinceridade que a humildade proporciona:

Jesus, que neste Natal seu olhar luminoso penetre nossa alma, como a brisa morna da primavera, e acorde a esperança adormecida sob as folhas secas das ilusões, dos medos, da indiferença, do desespero...

Que seu perfume, suave como a ternura, envolva todo o nosso ser, confortando-nos e despertando a alegria que jaz esquecida por trás das lamúrias e distrações do caminho...

Que o bálsamo do seu amor acalme as nossas dores, silencie as nossas queixas, socorra a nossa falta de fé.

Que neste Natal o calor da sua bondade se derrame sobre o nosso espírito e derreta o gelo milenar do egoísmo que nos infelicita e faz infelizes nossos semelhantes...

Que seu coração generoso afine as cordas da harpa viva que vibra em nossa intimidade, e possamos cantar e dançar, até que o preconceito fuja, envergonhado, e não mais faça morada em nós...

Que o seu canto de paz seja ouvido por todos os povos, do oriente e do ocidente, e as guerras nunca mais sejam possíveis entre a raça humana...

Que neste Natal suas mãos invisíveis e firmes sustentem as nossas, e nos arranquem dos precipícios dos vícios, da ira, dos ódios que tanto nos infelicitam...

Que a água cristalina da sua bondade percorra nossa alma e remova o lodo do ciúme, da inveja, do desejo de vingança, e de tantos outros vermes que nos corroem e nos matam lentamente...

Que o bisturi do seu afeto extirpe a mágoa que se aloja em nosso íntimo e nos turva as vistas, impedindo-nos de ver as flores ao longo do caminho...

Que neste Natal a pureza da sua amizade faça com que possamos ver apenas as virtudes dos nossos amigos, e os abracemos sem receio, sem defesas, sem prevenções...

Que sua canção de liberdade ecoe em nós, para que sejamos livres como as falenas que brincam na brisa morna penetrada pela suavidade da luz solar...

Que o sopro da sua fé nos impulsione na direção das estrelas que cintilam no firmamento, onde não mais se ouvem gemidos de dor, e onde a felicidade plena já é realidade..

Ensine-nos, Jesus, a amar, a fazer desabrochar em nossa alma esse sol interior que nos fará luz por inteiro...

Ajude-nos a desenvolver o gosto pelo conhecimento, para que possamos encontrar a verdade que nos libertará da ignorância pertinaz...

E, por fim, Jesus, que neste Natal cada ser humano possa sentir a sua presença sábia e amiga, convidando a todos a uma vida mais feliz...

Tão feliz que sua mensagem não mais seja um tímido eco repercutindo em almas vacilantes, mas uma bela melodia que vibra o amor em todos os corações, por sobre toda a Terra...

ALÉM DO LIMITE!!

AMADOS!!

UM BOM INICIO DE SEMANA A TODOS, QUE AS BÊNÇÃOS DE DEUS POSSAM SER SOBRE VÓS, SOBRE SEUS LARES E SOBRE SEU TRABALHO!!

ALÉM DO LIMITE

Se somente eu lutar
por um mundo melhor,
um dia eu me cansarei
e, certamente, desanimarei
diante das dificuldades.

Eu sou um ser humano
e tenho também meu limite,
por mais que Deus em mim habite...

Mas, se eu tiver o teu ombro amigo
e você caminhar comigo,
com a fé que abre portas
e a tua palavra de encorajamento
nem por um momento
ficarei desanimado.

Eu irei, sim, além do meu limite
e chegarei ao castelo de sonhos
que em algum lugar sei que existe...

Eu preciso muito de você
e, certamente,
você precisa também de mim.
Vamos unir nossas forças
para nos tornarmos fortes.

Com o amor sendo um suporte
venceremos muitas barreiras
e até mesmo a morte...

Não importa o teu passado,
limitações que tenhas
e nem sua crença também.
Falhas, quem é que não tem?
Eu somente espero
que você seja sincero,
respeite minhas emoções,
ajude nos meus erros,
mas aponte também as soluções...

Vamos construir um mundo
onde haja mais justiça,
fraternidade,
paz entre as pessoas
e muita solidariedade.
Isso não é uma fantasia
e nem falo com precipitação.

Se cada um fizer um pouco,
em breve seremos uma nação
onde haverá mais coração...
(Autor Desconhecido)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A BIBLIA VERSUS O CELULAR

Já Imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que nós tratamos o nosso celular ?



E se carregássemos a nossa Bíblia na nossa bolsa ou bolso ?



E se nós déssemos uma olhada nela varias vezes ao dia ?



E se voltássemos para apanhá-la quando esquecêssemos dela em casa ?



E se a usássemos para receber mensagens de texto ?



E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela ?



E se a déssemos como presente para as crianças ?



E se a usássemos quando viajamos ?



E se a usássemos em caso de emergência ?





Mais uma coisa. Ao contrario do nosso celular nós não precisamos nos preocupar com a nossa Bíblia ser desconectada pela companhia telefônica porque Jesus já pagou a conta. E o melhor de tudo, não cai a ligação !
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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A LOUCURA DE UM HOMEM

A LOUCURA DE UM HOMEM

Texto: Lucas 12.13-21

Introdução

a) Profunda tristeza deve existir em cada um de nós, crentes em Jesus Cristo, pelo fato de almas serem lançadas no inferno sem terem se quebrantado, se arrependido de seus pecados e, reconhecido em Cristo Jesus, o único Caminho para o perdão e a vida eterna.

b) Nesta Parábola de Lucas 12.13-21 o nosso Senhor nos mostra como uma pessoa se torna louca pelo simples fato de ter confiado nos seus bens e não na graça poderosa do nosso Deus.

"PORQUE ERA LOUCO ESTE HOMEM?"

I - ESTE HOMEM ERA LOUCO PORQUE FOI UM INGRATO PARA COM DEUS.

"O campo de um homem rico produziu com abundância." (12.16)

a) Este homem, conforme nos mostra o Senhor Jesus, era uma pessoa muito abençoada.

a) Tornou-se rico pelo fato de ser uma pessoa trabalhadora e um excelente administrador.

b) Não adquiriu os seus bens de qualquer maneira, mas, do labor do dia a dia. Deus esteve com ele abençoando o seu solo fazendo-o produzir de maneira espetacular.

b) No entanto, como veremos em seguida, ele foi ingrato para com Deus não reconhecendo que é o Seu Espírito Santo quem renova a terra, conforme nos diz o Salmista. Que é Deus quem faz produzir a terra.

II - ESTE HOMEM ERA LOUCO PORQUE CONFIOU NOS SEUS BENS.

"Arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos e disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens." (12.17,18)

a) A abundância da colheita era tal que ele precisou de destruir os velhos celeiros e construir outros uma vez que os que tinha eram pequenos demais para o que colhera.

b) Vemos como a confiança desse homem está centralizada naquilo que os seus celeiros guardavam. A colheita seria a garantia futura. O seu "pé-de-meia", a sua aposentadoria, a sua poupança.

III - ESTE HOMEM ERA LOUCO PORQUE ESTAVA ENGANANDO A SUA ALMA.

"Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te." (12.19)

Observe quatro características de alguém que engana a sua alma dando-lhe ordens que não podem satisfazer-lhe as necessidades espirituais:

a) "Alma: descansa." Este homem chegou às raias da loucura pensando que os bens materiais poderiam, descansar, dar repouso à sua alma. Notem que ele tinha tudo, mas não tinha descanso de alma.

b) "Alma: come." O seu materialismo era de tal maneira que ele pensava que poderia alimentar a alma com aquilo que o corpo necessitava diariamente.

c) "Alma: bebe." Pensava ainda que poderia dessedentar a sua alma. O Salmista mostra o quão errado estava este homem quando escreveu: "A minha alma tem sede do Deus vivo.

d) "Alma: regala-te" A única e verdadeira regalia que temos é a herança na eternidade, recebidas das mãos do nosso Salvador. Os bens não fazem bem! A alma não pode alimentar-se de milho! (Nem de trigo, arroz, feijão, etc.). O regozijo não pode entrar num coração atacado pelo remorso e toldado pelos protestos de uma consciência má."

IV - ESTE HOMEM ERA LOUCO PORQUE NÃO SE PREPAROU PARA A VIDA ETERNA.

"Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus."

Duas coisas inevitáveis estão à frente dessa pessoa louca:

a) Prestação de Contas. "Esta noite te pedirão a tua alma." - Ninguém sabe o dia e a hora da sua morte, só Deus. No entanto, no momento em que Deus chama não há poder e nem ciência que retenha o ser humano neste mundo. Aquele rico fazendeiro fora chamado naquela noite, conforme nos relata Jesus.

b) Perda de todos os bens materiais. Os bens não acompanharão o ser humano além túmulo. "Tudo o que eu tenho levo diariamente comigo", disse um filósofo. E poderemos parafrasear dizendo que só o que sou levarei comigo. Diante disso notamos que, "quando atravessarmos o rio, não poderemos levar conosco nossas posses. Poderemos levar apenas nosso caráter - nossos bens passam para outras mãos." (F.B.Meyer)

Conclusão: Concluímos com as palavras do Senhor Jesus que nos alerta dizendo que: "a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui" Nosso único bem, nossa única possessão, como disse o Salmista é o Senhor nosso Deus.

SORRIA, É BOM - " A LOIRA "

A loira...

A loira não conseguia passar no teste para nenhum emprego que não a explorasse sexualmente.

Resolveu tomar uma atitude extrema para ganhar dinheiro:

"Vou sequestrar uma criança! - pensou - com o dinheiro do resgate eu resolvo a minha vida..."

Ela encaminhou-se para um playground, num bairro de luxo, viu um menino muito bem vestido, puxou-o para detrás da moita e foi logo escrevendo o bilhete:

"Querida mãe, isto é um sequestro. Estou com seu filho. Favor deixar o resgate de R$10.000,00, amanhã, ao meio-dia, atrás da árvore do parquinho.

Ass: Loira seqüestradora ."

Então, ela pegou o bilhete, dobrou-o e colocou no bolso da jaqueta do menino, dizendo: - Agora vai lá e entrega esse bilhete para a sua mãe.

No outro dia, a loira vai até o local combinado. Encontra uma bolsa. Ela abre, encontra R$ 10.000,00 em dinheiro e um bilhete junto, dizendo:

"Está aí o resgate que você pediu. Só não consigo entender como uma loira pode fazer isso com outra..."

A LIÇÃO DO CACHORRINHO - ILUSTRAÇÃO

A lição do cachorrinho

Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.

* Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono.

O menino puxou uns trocados do bolso e disse:

* Mas, eu só tenho 3 dólares...

* Poderia ver os filhotes?

O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.

O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:

* O que é que há com ele?

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril - mancaria e

andaria devagar para sempre.

O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:

* Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!

O dono da loja respondeu:

* Não, você não vai querer comprar esse. Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.

O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:

* Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 3 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.

Surpreso, o dono da loja contestou:

* Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.

O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar...

Olhou bem para o dono da loja e respondeu:

* Veja... não tenho uma perna... Eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus "defeitos", quando na verdade somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são.

Amar a todos é difícil, mas não impossível....

A LIBELULA E A TARTARUGA

A libélula e a tartaruga

A libélula recém nascida, que pairava as suas leves asas sobre a água transparente do ribeirão, viu imóvel sobre uma pedra, uma tartaruga que tomava banho de sol. Espantada diante de uma criatura tão feia, pousou sobre uma folha de capim a fim de ver melhor. A tartaruga, achando que a libélula a estava admirando, começou a falar:

- Olá - disse ela.

A libélula levou um susto.

- Pensei que você estivesse morta, de tão parada.

- Já fui como você, minha criança, muito agitada, mas aprendi que é perigoso viver assim. Em você tudo é esbanjamento: asas vibrando, ir e vir nas costas do vento, voar sem cessar. Mas tudo isso faz mal. Quem se mexe muito morre logo. A vida é como a vela: há de se economizar para durar mais. Minha filosofia é simples: nunca ficar de pé, quando posso ficar deitada. Para simplificar, fico sempre deitada...

A libélula espantada de que alguém pudesse viver assim, ia perguntar se a vida vale a pena. Mas não deu tempo porque a tartaruga continuou a falar:

- Você ainda não aprendeu a lição do peso. Para se voar é preciso ser leve. Mas tudo o que é leve é frágil. As crianças gostam de empinar papagaios. Mas para subir no vento, eles têm de ser feitos com varetas finas de bambu e papel de seda. Por isso, acabam quase sempre enroscados em algum galho de árvore. Mas você nunca viu uma tartaruga enroscada num galho de árvore. Estão fora dos enroscos porque não se metem a voar, porque são muito pesadas e por isso ficam sempre junto ao chão. Somos prudentes. Voar é perigoso, exige leveza e fragilidade. Isso é coisa que fascina as crianças, mas não os adultos. Os adultos são graves. E grave é aquilo que respeita a lei da gravidade e gosta de ir para baixo. Como eu. Os adultos quando querem elogiar alguém dizem que ele é uma pessoa de peso. O contrário de peso? Leveza, bexiga solta no espaço. Quando se diz que alguém é leviano, isso não é um elogio, é uma ofensa. Leviano é quem não leva as coisas a sério, como as crianças. Quanto mais adultas, mais parecidas comigo.

A libélula ia dizer que ser leve é coisa muito gostosa, porque dá sempre uma enorme vontade de rir, mas se calou, com medo de ser acusada de leviana. A tartaruga não entenderia.

- E há também a necessidade de defesas - continuou a tartaruga - Veja o seu corpo, fino como um palito. O bico de qualquer pássaro pode cortá-lo ao meio. E suas asas? Lindas e fracas. Veja agora a minha carapaça. Nem martelo consegue quebrá-la. Você é mole, eu sou dura. Mole são as crianças, os palhaços, os poetas, os artistas. Duros são os generais, os banqueiros, os policiais, as pessoas importantes. Quando as crianças deixam de ser uma libélula para se tornarem uma tartaruga, os adultos dizem que elas ficaram maduras. Na verdade o que querem dizem é que ficaram armaduras. Coisa madura é coisa mole, gostosa, boa de se comer e se descuidar apodrece e acaba. Já a armadura é coisa que vara os séculos. Como eu, impenetrável, constante, sempre a mesma. Digna de confiança. Serei amanhã o que sou hoje. Quanto a você, não sei onde estará. As coisas leves passam. As duras permanecem. Ninguém diz que Deus é vento ou nuvem.

Mas dizem que é rocha e fortaleza. Claro que as armaduras criam certos problemas. Fica difícil para brincar, pular, abraçar... Mas é o preço da sobrevivência.

A LEI DE DEUS ESCRITA EM NOSSOS CORAÇÕES

A lei de Deus escrita em nossos corações

Jeremias viveu sob a lei de Moisés. Ele era um sacerdote (Jeremias 1:1), e fiel a Deus sob essa lei. Portanto, ficamos admirados de encontrar nos escritos deste homem a profecia de que Deus iria fazer uma nova aliança.


"Eis aí vêm dias, diz o S
ENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito" (Jeremias 31:31-32).


As palavras são inconfundíveis. Deus faria uma nova aliança. Não seria meramente uma reforma da velha. Como esta nova aliança seria diferente? Obviamente, do ponto de vista de Deus, seria uma aliança melhor; de outro modo, não haveria motivo para substituir a velha lei. Observe estes pontos do novo concerto:

"Na mente, lhes imprimirei as minhas leis" (31:33)."Não ensinará jamais cada um ao seu próximo... dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles" (31:34).

"Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (31:34).

A diferença mais tangível e substancial entre as duas alianças é a diferença entre o sangue de touros e bodes, que jamais poderia tirar o pecado (Hebreus 10:4), e o sangue de Jesus, através do qual temos nossa redenção, o perdão de nossas transgressões (Efésios 1:7). Por causa deste sacrifício superior, temos uma aliança também superior, promulgada sobre melhores promessas (Hebreus 8:6).

Quero salientar o primeiro ponto da diferença mencionada: "Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas A lei de Deus escrita em nossos corações como a ti mesmo" (Mateus 22:34-39).

A inscrição da lei sobre nossos corações é uma feição saliente da nova aliança. Ela se refere a um modo de viver que é digno daqueles que vivem no fim dos tempos. Empenhemo-nos na imitação da natureza santa de Deus. Determinemo-nos a amar a Deus e nosso semelhante e a fazer as coisas que o amor nos leva a fazer. "Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mateus 22:40).

­por Bob Waldron

A JUVENTUDE DE DANIEL

A Juventude de Daniel


Introdução:

Atendendo á alguns pedidos, estamos publicando este estudo com o propósito de orientar os jovens como conviver neste mundo tendo uma vida cristã, usando o exemplo de Daniel.


A estratégia do adversário

Lendo o livro de Daniel vemos que ainda na sua juventude ele e mais alguns companheiros foram separados pelo rei da Babilônia, durante o cativeiro que o povo de Israel estava passando.

A estratégia de Nabucodonosor era de separar jovens judeus para que suas mentes fossem treinadas e ensinadas com toda a sabedoria dos caldeus (Dan. 1:4). Com isso eles seriam os futuros governadores e reis de Israel e assim o povo de Israel iria se tornar como os Babilônicos em todos os rituais e costumes e certamente deixariam de adorar a Deus. Na verdade esta estratégia não foi simplesmente de Nabucodonosor, mas sim do adversário de nossas almas. O rei foi somente um instrumento para isto.

O mesmo tem ocorrido nos nossos dias, em nossas igrejas. O inimigo tem tentado trabalhar na mente dos jovens que hoje são crentes, com o propósito de quando eles crescerem sejam os futuros pastores e líderes espirituais das igrejas e assim ensinem coisas que não são de Deus, como a sabedoria mundana, a razão e lógica humana, que nada difere da sabedoria babilônica. Estamos vivendo tempos difíceis, tempos trabalhosos, como diz a Palavra em II Tim 3:1. E que alvo melhor para se atingir do que os jovens e crianças?


As Ofertas

É preciso muito discernimento e revelação do Espírito Santo, para sabermos o que é bom e o que não é. No caso de Daniel foi lhe oferecido o manjar do rei, as iguarias, delícias e prazeres reais. Era o que havia de melhor no reino Babilônico. Da mesma forma, o mundo tem oferecido o que é de melhor em prazeres e delícias para a carne e a atenção maior são os jovens, quer seja nas vestes, no falar, no agir, nos vícios, nas músicas, no lazer, nas rebeliões familiares, na sensualidade, na falta de valores celestiais etc. Estamos rodeados destas coisas aonde quer que vamos, este é o manjar do rei deste mundo. Os jovens são atraídos por estas coisas. Quem, por exemplo, negaria comer a comida que o presidente come? É o melhor que o mundo tem a oferecer.

A Decisão

"Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei..." (Dan. 1:8).

Esta posição de Daniel e de seus companheiros não agradou muito o chefe dos eunucos. É o que acontece quando o jovem renega os deleites carnais desta vida, ele passa a ser criticado e discriminado pelos outros.

Muitos jovens, para não sofrerem perseguições dos outros e para não caírem na "caretice", acabam sucumbindo á influência dos colegas e se tornam comuns e mundanos. Perdem a herança que Deus havia deixado aos seus pais e com isso caem no erro que o adversário quer incutir na igreja. Muitos destes jovens abandonam a fé. Isto traz uma outra dificuldade, os pastores preocupados porque os jovens não estão indo aos cultos, resolvem trazer os manjares para dentro de suas igrejas, com intuito de atraí-los novamente. Quando isto ocorre, toda a igreja se contamina e infelizmente o que tem acontecido em muitas denominações hoje em dia é isto, não há santificação, é permitido tudo ou quase tudo.

Daniel e seus amigos jovens tiveram sucesso porque não se contaminaram. Deus se agradou tanto deles que lhes deu mais vigor e mais sabedoria e inteligência que os demais jovens da época, deu a eles também visões e sonhos espirituais e entendimento para interpretá-los, além de lhes dar livramentos futuros, como a cova dos leões e a fornalha de fogo. É assim que Deus faz com os jovens que colocam em seus corações o ato de não desfrutar os deleites mundanos. O senhor dá experiências profundas.

Na verdade podemos notar o seguinte, quando o jovem, ou qualquer crente de outra idade, tem o Espírito Santo dentro de si, é muito difícil cair neste erro, porque se for oferecido o manjar, o Espírito Santo já lhe avisa logo, lhe dá o discernimento e ele nega a si mesmo e toma aquela atitude firme. Às vezes pode ocorrer que o jovem seja um servo e tenha o Espírito Santo dentro de si, mas ao ouvir a voz do Senhor, não dá a devida atenção e cai no erro de o Senhor não lhe falar mais, então quando é colocada a oferta, ele escolhe mal.

Conclusão:

Na verdade esta é uma palavra não somente para os jovens, mas como existe esta preocupação é bom que todos os que já são mais maduros auxiliem aqueles que tem sido tentados á comer do manjar do mundo. Que possamos sondar isto em nossas igrejas e trabalhar para que não caiamos neste erro de comer das iguarias deste mundo.

A JUMENTINHA E A BMW

A JUMENTINHA E A BMW

"Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galiléia..." (Mc 1.9).

Certo líder religioso possuía um carro BMW.

O que chocou não foi a BMW. A liberdade de ter ou não ter é garantida pela nossa constituição. O que chocou foi o argumento usado para ter a BMW. A resposta daquele líder foi:

1. Digno é o trabalhador do seu salário. 2. Jesus, quando entrou em Jerusalém, usou a BMW da época (a jumentinha), e esta BMW era zero quilômetro (adendo feito pela esposa do líder), e 3. É preciso ter gente de posse nas igrejas para ajudar os outros, porque o próprio Jesus quando morreu, se não tivesse um rico como José de Arimatéia, não teria onde ser enterrado.

Consideremos os argumentos. Conceitua-se erroneamente a dignidade do trabalhador cristão, porque a dignidade não está relacionada com a riqueza exterior, e sim com a interior. Se a riqueza fosse o parâmetro para julgar os pastores, quase todos seriam indignos e indolentes, porque são bem poucos os que possuem o privilégio da BMW. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que receberam a morte e o desprezo como paga pelo trabalho (Jesus, Jeremias, Paulo, João, Elias, a lista em Hebreus 11).

Afirmar que Jesus usou uma BMW da época é exagerar demais o status de uma simples jumentinha. Como explicar que ele, que nasceu pobre, viveu pobre e andou com pobres, tivesse condições de usar uma BMW? Isso é incoerente com o ministério de Cristo. Esse argumento é ridículo para as pessoas de bom senso.

Que bom seria se nós tivéssemos mais gente de posse nas igrejas para compartilhar com outros. Essa idéia de ficar rico para ajudar os outros só existe enquanto a riqueza é um sonho, porque quando ela se materializa, o compartilhar cai no esquecimento. As exceções existem, é verdade.

Se você tem, diga que tem. Se você não tem, diga que não tem. Não fique usando de argumentos tolos para justificar o que você tem e o que você não tem.

Orar: "Senhor, ensine-me a viver de acordo com os princípios expressos na tua palavra".

QUERES SER CURADO?

"Queres ser curado?"

O texto em João 5:1-15 fala sobre um homem que era paralítico já por 38 anos. Jesus, vendo a este homem deitado no chão e sabendo que ele estava assim por muito tempo, perguntou: "Queres ser curado?"

Qualquer pessoa acharia esse pergunta muito peculiar, para não dizer completamente estranha. A resposta parece ser óbvia: "É claro que eu quero ser curado!"

Todos nós temos coisas que nos amarram ao passado: pecados, erros que não foram confessados, e o que acontece é que Jesus está te perguntando agora: "Queres ser curado?"

O problema dessa pergunta é a resposta. E se Jesus nos curar? Talvez mudanças na nossa vida sejam necessárias. Talvez isso peça de nós arrependimento, mudança de atitude, e é aí que a coisa começa a complicar.

Será que nós estamos interessados em considerar o outro maior que nós mesmos? Sofrer por amor ao evangelho? Abrir mão de coisas que nós até gostamos de fazer, mas que desagradam a Deus?

Ontem mesmo eu estava lendo sobre o boicote contra Disney, onde muitas igrejas dos EUA estão participando. A Disney defende casamento gay e oferece aos seus funcionários gays os mesmos benefícios oferecidos aos outros funcionários. Os que defendem dizem que a Disney está certa porque "Família tem a ver com amor e compromisso, e não sexo" Eu digo que família é instituição de Deus e deve ser respeitada como tal. Deus fala na sua Palavra que é abominável homem se deitar com outro homem.

Eu estou contando isso, porque assim que eu pensei em entrar no boicote: "Êpa! Peraí! Mas isso significa que eu não vou poder mais ir na Disney World, não posso mais assistir Pato Donald, ler historinha do Tio Patinhas, cinema, até a minha linha telefônica vai ser afetada ... e agora?"

"Tem certeza que você quer ser curado?"

Aquele homem paralítico podia ter pensado: "Se eu for curado, eu vou ter que arranjar um emprego... mas o que que eu vou fazer? Eu fiquei parado por quase quarenta anos, ninguém vai me dar emprego! Eu não sei fazer nada! E pior ninguém vai me dar esmola porque eu vou estar saudável!!!!!"

--"Hum, sabe o que é? Deixa ficar assim mesmo, é mais fácil."

*

"Queres ser curado?"

"então levanta-te, toma o teu leito e anda."

A segunda frase de Jesus mostra a necessidade de atitude, obediência.

Jesus está te fazendo a mesma pergunta agora.

Ele pode te curar.

Ele quer te curar.

A dúvida que resta é: "Queres tu ser curado?"

Deus te abençoe!

"Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra." (Mateus 28:18)

Amém

A PROSPÉRIDADE BIBLICA

PROSPERIDADE BÍBLICA

Prosperidade, no sentido bíblico, é a medida das bênçãos de Deus, segundo Sua vontade. Não se trata apenas de “ser rico” ou ter “ótima saúde”, mas possuir: sabedoria, dons, bom (boa) esposo (a), filhos obedientes e fiéis a Deus, honras, paz, segurança, etc. Alguns termos bíblicos que descrevem a prosperidade: “bênçãos”, “bem-aventurado”, “colheita”, “abundância”, “prosperar”.

Ao longo da história humana, Deus tem usado de pessoas prósperas para abençoar seu povo: Abraão, Isaque, José (do Egito), Davi, Salomão, etc.

· Como obter prosperidade?

Sendo obediente: Ex 23.25, Dt 7.12-13, 11.13-15, Pv 28.20, Ap 22.7. A obediência á vontade de Deus leva o homem a gozar par, harmonia, segurança, e usufruir dos benefícios que Deus tem reservado aqueles que O amam (2 Cr 26.5, Sl 1.3). Exemplo: as promessas feitas aos dizimistas fazem parte da bênção pela obediência (Ml 3.10,11). Isaque foi obediente, ficando em Gerar, e Deus lhe abençoou muitíssimo (Gn 26.2, 6, 12-14).

· Podemos pedir prosperidade para Deus?

Sem dúvida, Ele nos quer abençoar sempre! (Mt 6.33, Fp 4.19). O que ocorre, com frequência, que a prosperidade é vista egoísticamente, para o próprio deleite da pessoa que a recebe. Aí então ocorre o engano da “prosperidade sem responsabilidade”.

· Que é “voto de prosperidade”?

É um voto feito á Deus, propondo-se a ser um canal de suas bênçãos. O voto é o seguinte: quanto mais bênçãos receber, mais a pessoa dará para outros (At 20.35). Pessoas que fizeram este voto: Abraão (Gl 3.14), Jacó (Gn 28.22), Salomão (1 Rs 3.8-9), etc.

· A prosperidade pode cessar?

Não de todo. Mas, por motivos especiais, Deus pode fazer cessar alguma prosperidade em particular. O caso mais conhecido é o de Jó: perdeu bens, família e saúde, para alcançar uma bênção maior: conhecer Deus de perto! (Jó 42.5). “Todas as coisas cooperam para o bem...” (Rm 8.28).

· Qual a nossa responsabilidade diante da prosperidade a nós concedida?

Será proporcional ao que recebermos (Mt 25.14-30). Especificamente, aos que receberem bênçãos materiais, estará a responsabilidade de ministrar misericórdia (1 Tm 6.17-19). Aos que receberem grande sabedoria, será cobrado responsabilidade extra pelo seu uso . É propósito de Deus que haja diligência (cuidado) com o que recebermos: o que pouco recebe, pouco será cobrado, o que muito recebe, muito será exigido (Lc 12.48). Haverá um tribunal especial para nós, cristãos, para avaliar nossa fidelidade em relação àquilo que recebemos de Deus (“Tribunal de Cristo”: Rm 14.10, 2 Co 5.10).


REFUTAÇÕES BÍBLICAS DO “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”

Heresia segundo a qual o crente "deve ser rico", “sempre ter saúde”, senão não está abençoado.. Dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos as refutações bíblicas:

1. Salomão não pediu riquezas... 1 Rs 3.9

2. O mendigo Lázaro era salvo, porém... Lc 16.20-23

3. Jesus não tinha onde reclinar a cabeça: Mt 8.20

4. Paulo viveu em constante pobreza: Fp 4.11

5. Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens? Lc 18.22

6. Os que querem ficar ricos caem em tentações: 1 Tm 6.9

7. Não podemos servir a Deus e as riquezas: Lc 16.13

8. Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses: At 2.44-45

9. A recomendação para os discípulos: não ter 2 túnicas...Mt 10.9-10

10.A pobreza como honra ("o irmão de condição humilde"... Tg 1.9)

11.A oração que não é atendida: para gastar no luxo: Tg 4.3

12."Transformação dos elementos?". Onde? Na Bíblia? A alquimia é uma forma de feitiçaria! Ex 22.18, Ap 21.8

13.Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11)

14.A colheita de cem por um é de natureza espiritual! Mt 13.23

15.A Bíblia exorta a procurar os melhores dons (1 Co 12.31), a buscar a Deus e Seu Reino (Is 55.6, Mt 6.33), etc. Não há passagem recomendando o acúmulo de bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10, 1ì Tm 6.8)

16.O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça... 2 Rs 5.20-27

17.Cobiça como pecado: Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16

18."Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las!1 Jo .15

19."Não ajunteis tesouro na terra..." Mt 6.19

20.José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2.22-24), a mais simples oferta (veja Lv 12.6-8)

21.A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual Mc 4.19

22.O amor ás riquezas, raiz dos males 1 Tm 6.10

23.Riqueza como serviço: 1 Tm 6.17-19

24.Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico: At 3.6

25.Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10)

26.Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5)

27.Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo Hb 11.24-26

28.Prosperidade como resultado da obediência, e não dos "direitos": Dt 7.12-13, 11.13-15, etc.

29.A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado: Js 7.1-26

30.Deus usou Gideäo, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel: Jz 6.15

31.Jó, um justo, passou por um período de pobreza total: Jó 1.9-12

32."Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34

33.Qual o objetivo do evangelho? Prosperidade ou salvação? Veja Jo 20.31

PODE UMA ALMA AFOGAR-SE?

Pode Uma Alma Afogar-se?


Alguém já falou que existem dois tipos de mortes agonizantes: a morte por queimaduras e a morte por afogamento.

A Bíblia fala de uma situação diferente, de águas passando sobre a nossa alma.

O salmista começa o seu cântico no Salmo 124 afirmando por duas vezes que o Senhor "esteve" ao seu lado (versos 1 e 2), denotando firmeza e segurança, isto é, se não fosse o Senhor, a situação poderia ser diferente.

Em seguida ele fala de problemas: "homens se levantam contra nós", "teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós", indicando a luta, a adversidade e o perigo (versos 2 e 3).

Passado o perigo causado pelos homens, vem o perigo das águas. Águas transbordantes, correntes, altivas, passando sobre a alma (versos 4 e 5). Aqui surge a expressão implícita de "afogamento da alma". Como pode uma alma afogar-se? É possível isso?

O afogamento normal de uma pessoa constitui-se de um acidente em que é caracterizado pela falta de habilidade de saber nadar ou quando esta pessoa encontra-se a lutar contra ondas ou correntezas, vindo a ingerir grande quantidade de água em seu sistema respiratório e morrendo.

Para ser salvo de uma situação de afogamento é preciso estar munido de um colete de salva-vidas ou estar próximo a um salva-vidas, ou ainda tentar agarrar-se ou segurar alguma coisa firme, caso não haja nenhuma embarcação disponível para efetuar o resgate.

Davi em seu salmo diz que sua alma escapou. Escapou de quê? Escapou dos homens e das águas! Como foi possível? Ele escapou "porque o Senhor estava ao seu lado". O Senhor é aquele salva-vidas que está atento a olhar aonde estamos "nadando" ou se afogando. Ele livra-nos das adversidades humanas e de toda sorte de dificuldades espirituais. Ele está ao lado.

Quando alguém se afoga grita por SOCORRO, SALVA-VIDAS, ou qualquer outra palavra que possa falar e ser entendido naquele momento de agonia.

O salmista já possuía experiência disso e disse que o "nosso socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra". Quaisquer que sejam os problemas o Senhor está ao nosso lado. Aleluia! É preciso chamar e invocar o nome do Senhor nos momentos difíceis para receber Dele a salvação e o livramento.

Aproveite este momento e invoque o NOME do Senhor! A Bíblia diz : "buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto" (Is 55:6) e "ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação: eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (II Cor 6:2). Seja salvo!

NÃO DEIS LUGAR AO DIABO

NÃO DEIS LUGAR AO DIABO

Efésios 4:27

A Palavra de Deus nos fala que estamos em guerra e que essa guerra não é contra a carne, mas sim contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes – Efésios 6:12.

Existem espírito satânicos que são enviados a nós para nos oporem em nossa caminhada cristã. Vejamos alguns deles:

1) Espírito Opositor – Atos 8:9-11

Nesse texto vemos que existe um tipo de espírito que age com a ilusão, um espírito de engano que agia na pessoa de Simão. E este homem fazia muitos milagres e insinuava-se ser uma grande pessoa.

Este espírito age em nosso dias, dentro das igrejas, levando homens e mulheres de Deus a pensarem ser grandes personagens, grandes vasos, grandes bênçãos, quando a Bíblia nos ensina que devemos ser servos; se quisermos ser os primeiros, devemos ser os últimos. Este espírito age juntamente com o espírito de soberba. Não somos nada. Quem nos usa é o Espírito Santo de Deus e Ele é tudo. Todas as nossas ações na Obra do Senhor são para a Glória de Deus.

E hoje, muitos crentes tem sido iludidos, enganados por pessoas que se dizem profetas, que falam "revelações", "mistérios", quando estão possessas de espíritos enganadores. São pessoas que, após entregarem uma revelação ou serem bem sucedidas em suas pregações, dizem "Eu profetizei", "Eu arrebentei na pregação", "Se eu não tivesse profetizado fulano teria se dado mal."

2) Espírito Opositor – Atos 13:8-10 Este espírito se opõe, principalmente, durante a pregação da Palavra de Deus a alguém e sua principal função é desviar os crentes dos caminhos de Deus e alterar a Palavra de Deus. Neste caso, este espírito tenta "afastar da fé o procônsul" (v.8). É incansável na sua tentativa de "perverter os retos caminhos do Senhor" (v.10). Suas armas são o engano e a malícia e é inimigo da justiça.

3) Espírito Adivinhador – Atos 16:16

Este espírito age "mascarado". Ele advinha coisas a respeito de nossas vidas, revelando isso como se fosse o Espírito Santo. Mas a diferença é que age por interesse ("dava grandes lucros ao seus senhores") e causa indignação aos servos de Deus, pois atrapalha o andamento da Obra.

Existem pessoas assim que, em todo culto querem Ter "revelações" e advinham certas coisas dos irmãos. Não sou contra revelações de Deus, mas aquilo que é do Senhor é dado e revelado com decência e ordem, traz consolo e edificação e nunca confusão. Repare que, conforme diz o texto, isto era repetitivo (v.18); o nosso Deus é Deus criativo, que não costuma ficar repetindo a mesma coisas. A isso, diz a Bíblia, nos cabe questionarmos e provarmos os espíritos e conferir se o que está sendo dito está de acordo com a Bíblia.

Repare que essa jovem clamava dizendo que Paulo e Silas eram enviados de Deus, mas estava possessa de um espírito maligno.

4) Espírito Atormentador – I Samuel 16:14-15

Esse é um caso de opressão maligna e não de possessão demoníaca, e ocorre quando um crente se afasta dos propósitos divinos para sua vida. Se esta opressão não for tratada pelo Senhor tornar-se-á a porta para uma futura possessão.

Pela constante desobediência de Saul, o Espírito do Senhor se afastou de Saul e, quando isso acontece, o caminho fica livre para que os espíritos demoníacos possam agir. Eles agem em nossa mente, nos atormentando com pensamentos do tipo: "Ninguém na Igreja gosta de você", "Deus te abandonou", "O pastor não fala com você" e etc. Isto leva a pessoa a um estado depressivo e traz sérias consequências para a vida da Igreja.

5) O Espírito da Noite ou Terror Noturno – Salmos 91:5a

Este espírito, que é uma potestade, tem a missão de atrapalhar o sono dos servos de Deus, imprimindo uma opressão tal que leva a pessoa a Ter insônia e pesadelos constantes. Quando pedimos ao Senhor que tome o nosso sono, a Bíblia nos afirma que logo pegamos no sono e que o Senhor nos faz repousar seguros (Salmos 4:8).

Infelizmente, nós vemos hoje muitas pessoas que são líderes em nossas Igrejas e que só conseguem dormir a base de calmantes, anti-depressivos e tranqüilizantes. Mas devemos Ter a certeza de que não calmante melhor que o Espírito Santo, o bálsamo de Gileade.

6) Espírito da Seta do Dia – Salmos 91:5b

Este espírito tem por intuito "flechar" os crentes que estão em consagração ao Senhor. Quem já não levou uma "seta" do diabo? De repente uma dor de cabeça forte, um tombo, uma palavra ríspida dita contra nós. São setas lançadas pelo diabo com a intenção de atacar e destruir os crentes consagrados – Efésios 6:16.

FORMAS DE NOS LIVRARMOS DESSES ESPÍRITOS MALIGNOS

1) Não devemos ser cúmplices das obras das atrevas – Efésios 5:11

2) Não devemos fazer nada para a divisão do corpo – Filipenses 2:3

3) Devemos ver o que está ocupando o nosso pensamento – Filipenses 4:8

4) Devemos andar em Cristo (Colossenses 2:6) e nos abstermos de toda forma de mal ( II Tessalonicenses 5:22)

5) Devemos resistir ao diabo – Tiago 4:7

FIM.

A DISCIPLINA NA IGREJA

A Disciplina na Igreja

Muitos são tão impactados por Deus na sua conversão e experimentam uma transformação tão grande, que chegam a pensar que todos na igreja são perfeitos. Porém, não é necessário muito tempo para descobrir que isto não é verdade; todos somos falhos e imperfeitos, e na igreja encontraremos falhas, erros e limitações.

A maneira de se lidar com estes erros é com amor e paciência; vamos nos ajustando aos poucos e assim prosseguimos. Mas quando se trata de pecado, a igreja deve agir diferente, deve usar de disciplina.

Na igreja encontraremos todo tipo de gente; aqueles que querem levar Deus a sério, e os que não. O Senhor Jesus disse que quando a rede é lançada ao mar, recolhe todo tipo de peixes: bons e ruins (Mt.13:47,48); nesta mesma ocasião Jesus também ilustrou isto de outra forma, falou acerca do joio e do trigo para mostrar que na igreja temos todo tipo de gente. O Senhor nos preveniu que haveria escândalos em nosso meio (Mt.18:7), deixando claro que estes por quem vem os escândalos serão julgados, mas que é inevitável que isto ocorra.

Quando o evangelho é proclamado, a pessoa é convidada a vir a Deus como está, mas depois que passa a pertencer à Igreja do Senhor terá que se ajustar à Sã Doutrina.

Todos somos falhos e pecamos. Como diz a Escritura "Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós"(I Jo.1:4). Portanto, não é qualquer pecado que nos fará sermos disciplinados, senão viveríamos só de disciplina. Quando pecamos, devemos nos arrepender e confessar nossos pecados e seremos perdoados (I Jo.1:9); a disciplina é para tratar com quem peca e não quer se arrepender, insistindo em viver no pecado.

Somos um corpo

Não podemos perder de vista que ninguém vive espiritualmente isolado; somos membros uns dos outros e constituímos um só corpo. Quando alguém passa a viver no pecado fere não só a si mesmo, mas também ao corpo de Cristo!

O Velho Testamento nos revela como o pecado de um só homem, Acã, prejudicou todo Israel e como foi necessário que ele fosse julgado (Js.7:11-26). O Novo Testamento enfatiza muito a idéia do corpo; quando Jesus envia sua mensagem a cada uma das sete igrejas da Ásia (Ap.2 e 3), ele as trata como um todo tanto ao falar de suas virtudes como também de seus erros.

Os Quatro Níveis da Disciplina na Igreja

Jesus foi quem primeiro falou de disciplina no Novo Testamento:

"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só. Se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se não te ouvir, leva contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.E se não ouvir, dize-o à igreja; e, se também não ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano".

Mt.18:15-17.

Há quatro níveis distintos no processo de disciplina que o Senhor ensinou:

1. Repreensão pessoal;

2. Repreensão com testemunhas;

3. Repreensão pública;

4. Exclusão.

Não praticamos a disciplina quando a pessoa se arrepende, mas sim quando ela se recusa a arrepender-se. E neste caso, dentro de uma progressividade; com a repreensão pessoal primeiro, a com testemunhas em segundo, a diante da igreja em terceiro e só então a exclusão em quarto lugar. Não podemos excluir alguém sem ter dado antes estes passos. Porém, alguém pode não querer receber os primeiros níveis da repreensão fugindo deles; neste caso, constatada a indiferença e relutância da pessoa, passamos então ao quarto nível, subentendendo terem sido os outros insuficientes ou impraticáveis.

Quando a repreensão se torna pública, ainda que seguida de arrependimento, e a pessoa em questão é um líder, a disciplina se manifestará afastando a pessoa de sua posição de liderança até comprovada restauração.

Repreensão pessoal

Vários textos bíblicos falam sobre a necessidade de repreensão. E não são necessariamente ligados ao presbitério, pois no corpo de Cristo ministramos uns aos outros. Neste nível se enquadram os líderes de célula e todos que exercem cuidado por outras pessoas no Corpo. Veja alguns deles:

"Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos..."

I Tessalonicenses 5:14.

"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais vedes que aquele dia se aproxima"

Hebreus 10:25.

"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade"

II Timóteo 2:24,25.

Note que corrigir não significa contender, mas demonstrar cuidado com mansidão. Quando porém, a situação se agrava, é necessário que o governo da Igreja (os presbíteros) assuma a situação, que pode ser delicada e necessitar que a autoridade espiritual seja imposta, como Paulo fez com os coríntios (II Co.13:2 e 10).

Repreensão com Testemunhas

Além da instrução do Senhor Jesus, não encontramos outro texto que fale com clareza sobre este nível de disciplina, mas ele é muito eficaz por tirar a situação do aspecto pessoal e colocá-la num patamar de formalidade. E se as pessoas escolhidas para acompanharem a repreensão forem pacificadoras, serão de grande proveito para promoverem o arrependimento com argumentação mansa e amorosa.

Em caso de resistência da pessoa que está sendo repreendida, ela deve ser avisada que assim como o segundo nível de repreensão não foi aceito, será necessário o terceiro num culto público, e que permanecendo ainda inflexível ela chegará ao quarto nível: a exclusão.

Repreensão Pública

Ao dizer que levasse a repreensão para o terceiro nível, à Igreja, Jesus não se referia a tratar a questão na Igreja (templo) ou com os líderes da Igreja, como alguns gostariam que fosse. Na verdade, Ele se referia a tratar a questão em público. Paulo também falou sobre este princípio ao escrever para seu discípulo Timóteo:

"Quanto aos que vivem no pecado, reprende-os na presença de todos, para que também os demais temam".

I Timóteo 5:20.

E a razão para isto é clara: "Para que outros tenham temor". Toda a Igreja precisa ser ensinada sobre a disciplina cristã e vê-la funcionando quando necessário. Somos um corpo no Senhor; o pecado contínuo de alguém prejudicará a todos. O único meio de evitar isto é cortando a raiz do pecado com arrependimento ou cortando a pessoa (quando ela não quer se arrepender) da comunhão do corpo. Diante da Igreja ela será obrigada a optar entre um ou outro.

A Exclusão

Na Igreja de Corinto, alguém chegou ao ponto de se envolver sexualmente com a madrasta (I Co. 5:1). Tão logo isto chegou ao conhecimento do apóstolo Paulo, ele ordenou: "Tirai do meio de vós a esse iníquo". Antes, contudo, deixou claro em que condições isto deve acontecer:

"Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me com isto não propriamente aos impuros deste mundo, ou avarentos, ou roubadores, ou idólatras, pois neste caso teríeis que sair do mundo.

Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal nem ainda comais.

Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. EXPULSAI, pois, de entre vós o malfeitor".

I Coríntios 5:9-13.

Observe o detalhe que Paulo inseriu ao falar do pecador: "dizendo-se irmão". Isto se refere a quem quer se parecer irmão sem o ser; não fala de uma queda ou tropeço espiritual, mas de uma prática continuada nestes pecados.

Excluir não significa proibir a pessoa de colocar o pé na Igreja, mas sim deixar de reconhecê-la como parte do corpo, e isto envolve deixar de se relacionar (Tt.3:10,11), de ter comunhão com a pessoa. Isto fica claro quando o apóstolo diz: "com o tal nem ainda comais". Paulo explica melhor esta distinção na sua carta aos tessalonicenses:

"Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado.

Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão".

II Tessalonicenses 3:14,15.

Este princípio já havia sido estabelecido desde o Velho Testamento, onde havia vários motivos pré-estabelecidos para exclusão.

O motivo é poupar o corpo de prejuízos espirituais, e não tentar manter um controle sobre as pessoas. Os casos não manifestos não chegam a ser tratados na Igreja, só os que chegam a ser conhecidos.